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Em tempos de grave instabilidade econômica no país, os que mais sofrem as suas consequências são os trabalhadores, dentre eles os servidores públicos de alguns municípios brasileiros, que dependem da boa vontade de seus governantes para terem gratificações essenciais a sua subsistência contempladas no orçamento público.
Em Caxias, a mesma lógica na qual os chefões da política nunca são prejudicados quando há cortes no orçamento prevalece, e a chibata só atinge os funcionários dos órgãos públicos. O corte de gratificações e vale gás dos funcionários da Câmara Municipal de Caxias, autorizado pelo seu atual presidente, Ricardo Rodrigues, demonstra claramente a falta de sensibilidade dos gestores públicos com a difícil situação econômica da classe trabalhadora.
A ausência dessas gratificações, em primeiro lugar demonstra uma desvalorização à classe que trabalha no poder legislativo. Além disso, acaba impactando até mesmo a alimentação dos funcionários e de suas famílias, que acabam contando com esses benefícios para prover suas necessidades domésticas, principalmente a compra do arroz e do feijão, ou a compra do gás.
Retirar esses benefícios com uma mera canetada, como fez o presidente da Câmara, é pegar de surpresa os funcionários e deixa-los em uma situação precária, pois correm o risco de verem faltar em sua mesa alimento, o que é um ultraje causado pela má-gestão do atual presidente da Câmara Municipal.
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