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Flávio Dino vai custar caro no STF

Lula articula indicações estratégicas em meio a debates polêmicos no STF e Senado.

                                                                                                                                                                                                   
FOTO: TON MOLINA/FOTOARENA
 

Na última semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve envolvido em intensas articulações políticas, reunindo-se com os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal, além dos senadores Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).


Os diálogos ocorreram em um cenário marcado pela polêmica Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que visa limitar decisões monocráticas no STF, e por outra pauta sensível: o mandato fixo para ministros da Suprema Corte. Além disso, a discussão sobre a idade mínima para membros do STF ganhou destaque.


Lula, ao sinalizar a Gilmar e Moraes sua intenção de indicar Flávio Dino para o STF e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR), buscou avaliações de Pacheco e Alcolumbre sobre a viabilidade de aprovação no Senado.


Contudo, o ex-presidente foi alertado mais de uma vez de que, dadas as circunstâncias políticas, seria mais favorável aprovar outros dois concorrentes de Dino para a vaga: Jorge Messias e Bruno Dantas, este último contando com a preferência de grande parte dos senadores.


Durante as reuniões, Lula tomou conhecimento de um clima de insatisfação no Senado, atribuído à liberação de verbas, indicação de cargos e ao que foi percebido como "excesso de protagonismo da Câmara". Como conselho estratégico, os parlamentares sugeriram que as indicações ocorressem de forma conjunta, considerando o escasso tempo disponível para as sabatinas.

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