Calcular a probabilidade exata de eleição para cada candidato envolve uma série de variáveis complexas, incluindo, mas não se limitando a: o número total de votos, a distribuição de votos entre todos os candidatos, e a dinâmica de votação dentro do partido e entre coligações. No entanto, como entusiasta da política, eu, Aylton Viana, vou mostrar uma visão geral de como abordar o problema, ou melhor dizendo, a solução para o imaginário 'problema' político.
O método do Quociente Eleitoral (QE) é uma abordagem importante no sistema de representação proporcional usado em muitos sistemas eleitorais. Vou explicar os conceitos envolvidos e como eles se aplicam ao cenário eleitoral.
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Quociente Eleitoral (QE):
- O QE é calculado dividindo o número total de votos válidos pelo número de vagas disponíveis. No seu exemplo, com 108.000 eleitores e 19 vagas:
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Quociente Partidário (QP):
- Cada partido ou coligação que atinge o QE ganha uma vaga. As vagas restantes são distribuídas com base no QP.
- O QP de um partido é o número total de votos do partido dividido pelo QE.
- Por exemplo, se um partido recebeu 30.000 votos:
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Probabilidade de Eleição:
- A probabilidade de um candidato ser eleito depende do número de votos que ele recebe em relação ao QP de seu partido ou coligação.
- Candidatos com mais votos têm maior probabilidade de ocupar as vagas obtidas pelo seu partido ou coligação.
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Outros Fatores:
- Além dos cálculos, outros fatores também influenciam as chances de um candidato:
- Estratégia de Campanha: Como o candidato se posiciona, sua mensagem e estratégia de mobilização.
- Visibilidade e Reconhecimento do Nome: Candidatos conhecidos têm vantagem.
- Conjuntura Política: O contexto político atual também desempenha um papel.
Vamos atualizar os cálculos com as correções fornecidas:
Para calcular a probabilidade de cada candidato ser eleito, precisamos primeiro ranqueá-los de acordo com a proporção de votos que cada um recebeu em relação ao total de eleitores. Em seguida, podemos determinar a probabilidade de cada candidato ser eleito com base nessa proporção. Aqui está o ranqueamento dos candidatos e suas respectivas proporções de votos:
Aqui estão os dados combinados com a quantidade de votos e a soma das porcentagens:
Candidato | Votos | Porcentagem |
---|---|---|
Mário Assunção | 1.742 | 1,61% |
Ximenes | 1.699 | 1,57% |
Durval Junior | 1.572 | 1,45% |
Ramos | 1.372 | 1,27% |
Ângela Machado | 1.198 | 1,11% |
Irmã Nelzir | 1.274 | 1,18% |
Professor Chiquinho | 1.337 | 1,24% |
Darlan Almeida | 1.157 | 1,07% |
Charles James | 552 | 0,51% |
Gentil Oliveira | 735 | 0,68% |
Cynthia Lucena | 1.124 | 1,04% |
Fause Simão | 1.263 | 1,17% |
Claudiane Silva | 0 | 0,00% |
Genival Motopeças | 978 | 0,91% |
Júnior Barros | 608 | 0,56% |
Neto do Sindicato | 1.180 | 1,09% |
Kiara Braga | 0 | 0,00% |
Sargento Mesquita | 0 | 0,00% |
Marly Moura | 0 | 0,00% |
Socorro Brandão | 78 | 0,07% |
A soma das porcentagens é de 19,94%.
Com base nas proporções de votos obtidas pelos candidatos, podemos ranqueá-los e determinar a probabilidade de cada um ser eleito nas 19 vagas disponíveis. Abaixo está a lista ordenada do maior para o menor percentual de votos:
Candidato | Probabilidade de Eleição (%) |
---|---|
Mário Assunção | Alta probabilidade |
Ximenes | Alta probabilidade |
Durval Junior | Alta probabilidade |
Ramos | Probabilidade razoavelmente alta |
Ângela Machado | Probabilidade razoável |
Irmã Nelzir | Probabilidade razoável |
Professor Chiquinho | Probabilidade razoável |
Darlan Almeida | Probabilidade razoável |
Charles James | Baixa probabilidade |
Gentil Oliveira | Baixa probabilidade |
Cynthia Lucena | Baixa probabilidade |
Fause Simão | Baixa probabilidade |
Genival Motopeças | Baixa probabilidade |
Júnior Barros | Baixa probabilidade |
Neto do Sindicato | Baixa probabilidade |
Kiara Braga | Muito baixa probabilidade |
Sargento Mesquita | Muito baixa probabilidade |
Marly Moura | Muito baixa probabilidade |
Socorro Brandão | Muito baixa probabilidade |
Vale ressaltar que a campanha política envolve uma série de outros fatores além das probabilidades calculadas. Questões como troca de apoios, lideranças partidárias, popularidade dos candidatos, o trabalho realizado nos últimos 4 anos por aqueles que já estavam em cargos políticos, investimentos em marketing e mídia, todos desempenham papéis importantes no resultado final das eleições. Como entusiasta da política, eu, Aylton Viana, reconheço que esse método de cálculo de probabilidade é padrão para todas as eleições no Brasil, mas é crucial considerar esses fatores adicionais ao avaliar as chances de sucesso de cada candidato.