Sete deputados estaduais maranhenses enfrentam atualmente processos judiciais que podem resultar na perda de seus mandatos, conforme apurado por mim, Aylton Viana. Esta situação delicada levanta uma questão importante: quem estará preparado para assumir essas posições políticas? Em um cenário em que 42 deputados estaduais compõem a Assembleia Legislativa do Maranhão, a situação desses sete parlamentares se torna um ponto de destaque e preocupação para a estabilidade política do estado.
Entre os casos mais evidentes, estão os dos deputados Neto Evangelista (União Brasil), Wellington do Curso (Novo) e Fernando Braide (PSD), cujas situações estão avançadas e relacionadas à fraude na cota de gênero por parte dos partidos que os elegeram no pleito de 2022. Após análise pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), esses casos estão agora sob consideração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que decidirá sobre a perda dos mandatos nos próximos meses.
Outro caso similar envolve o partido Podemos, cujos deputados estaduais eleitos, Júnior Cascaria e Leandro Bello, também enfrentam acusações de fraude na cota de gênero. Este caso, no entanto, tramita em sigilo na justiça, sem uma data definida para julgamento.
Além das questões eleitorais, outros deputados estaduais maranhenses enfrentam desafios judiciais. Yglésio Moyses, eleito pelo PSB, está em meio a uma batalha judicial para se desfiliar do partido, visando candidatar-se à prefeitura de São Luís. Enquanto isso, Hemetério Weba (PP) está lidando com uma condenação por improbidade administrativa, que poderia resultar na perda de seus direitos políticos.
Quem assume?
Na ordem acima, com o julgamento envolvendo fraude de cotas de gênero, a fila para os suplentes é a seguinte: Édson Araújo (PSB), Zé Inácio (PT), César Pires (PSD), Catulé Júnior (PP) e Keké Teixeira (MDB).
E, se houver a combinação de cassação por mandato cotas de gênero e também a perda de mandato de Yglésio e Hemetério, quem também poderá assumir são os segundos suplentes, Adelmo Soares (PSB) e Helena Duailibe (PP).